quarta-feira, 31 de março de 2010

Sinal de alerta


Ontem, fui tomar uma cerveja amiga, com minha companheira de bar, personagem de inúmeras passagens da minha vida, a Luli.
Depois de fecharmos um bar, (como de costume), procuramos outro estabelecimento aberto, já que a conversa demandava ainda uma ou duas cervejas.
Fomos então para um estabelecimento que sabíamos, ficaria aberto por mais 2 horas. Lá chegando, além do baldinho de brejas, pedimos uma porção de batatas fritas, que veio acompanhada de catchup e mostarda de 8º categoria. Quando o garçom se aproximou, eu educadamente lhe perguntei o nome e externei minha opinião sobre os condimentos, sendo prontamente atendida pelo mesmo com outros bem mais refinados, seguidos de pedidos de desculpas, uma conversinha flácida e a certeza de que o incauto levava jeito de boiola.
Assim sendo, continuamos nosso papo, que, aliás, era de altíssima prateleira, podendo inclusive alterar o curso da estória da humanidade, sendo sempre interrompidas pelo grupo de atendentes decididos a nos oferecer serviço de 1º linha. Nós duas, como todos já sabem, fomos bem educadinhas na infância e damos atenção a todos, sem distinção ou preconceito, mas a coisa começou a complicar...Depois de agradecer aos elogios tecidos pelo gerente da taverna, que se encantou com a beleza da minha amiga libanesa, ela perguntou ao garçom boiola, a queima roupa:
“Você é gay, né?”
Silêncio...só quebrado pela minha gargalhada espontânea. O rapaz respondeu que não, que isso e aquilo, que realmente podia parecer, mas que ele admirava o sexo oposto e o sexo com o sexo oposto.
Achamos então, por bem, que era nossa hora de ir. Pagamos a conta, nos despedimos do staff da casa e partimos.
Quando coloquei meus pezinhos na calçada fora do bar, sou interpelada pelo viado enrustido, que simplesmente me deu um agarrão e uma cafungada no pescoço, acompanhada de vários elogios, os quais prefiro não reproduzir neste textinho que pode ser lido por crianças e cardíacos. A vaca da Luli, nesta hora estava quase sentada no chão de tanto rir e não veio em meu socorro. Eu, por minha vez, me desvencilhei do abraço de tamanduá do bruto e saí correndo rumo ao carro.
Diante deste fato prá lá de surreal, chegamos a algumas conclusões:
- Nem sempre ser educada é uma boa opção.
- Preciso de me benzer que minha vida tá lotada de exus.
- Somos (ambas) pára raio de freak.
- Nunca mais colocaremos nossos pés ou qualquer outra parte do corpo nesta pocilga
- Deus é definitivamente piadista
- Algo não vai bem comigo e é preciso dar uma boa olhada nisso.
- Eu tô bege...

Ser agarrada por um garçom e ainda viado não é um bom sinal! Tô muito caidinha de elegância....

terça-feira, 30 de março de 2010

Acho que "blogar" é verbo


Meu novo amigo, Arthur Medeiros é proprietário de uma cabecinha bastante adoentada e para ilustrar sua insanidade, segue abaixo um trecho do seu novo post no blog de sua autoria, onde o enfermo simula uma entrevista com ninguém menos que o luso explorador Pedro Álvares Cabral:

"Blog: Sr. Cabral, bom dia. Poderia nos dizer quais as suas primeiras impressões a respeito desta nova terra?
P.A.C.: Até agora tudo está um verdadeiro horror!! Este sol castigando minha pele alva, estes mosquitos incomodando, minha embarcação toda desarrumada, enfim uma série de aborrecimentos. Soube que há uns homens nus andando por aí, e estou louco para dar uma espiada nessa exposição de corpos. Como sempre digo, toda viagem tem algo de bom, mesmo quando erramos o caminho."


Para ler a insólita entrevista na íntegra, clique Blogar é verbo? e fique chocado com a quantidade de abóbrinhas de bom gosto que despencam do teclado do moço!