quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Verborragia

Ó, pó parar! E já, fafavô!
Antes de abrir a boca, pense, mas pense bem. Tô com meu ouvido (orelha interna na nova nomenclatura) doendo de tanta coisa que as criaturas humanas falam sem pensar seja para o bem, ou seja, para o mal. Verborréia!
Tenho visto nego se desrespeitando e acreditando em frases de folhetim pra aliviar a dor de bater de frente e reconhecer que os seus próprios alicerces, sua verdades incontestáveis, seu valores mais profundos apodreceram faz tempo.
Temos ainda as mentiras piedosas. Aquelas que nego fala para não ofender e nem fazer sofrer o interlocutor. Mentira seja ela altruísta ou não, é mentira e ponto. Se não se pode (ou não se quer) falar a verdade então é melhor não dizer nada.
Aí tem a verborréia pra se dar bem. Este tipo, devo confessar, é, na minha modesta opinião, a de mais baixo calão. A criatura precisa de algo, com urgência é claro, e solta o verbo, lindamente, com poesia e charme e o que fazem as criaturas humanas menos dotadas deste dom artístico chamado mentira? Caem...com o tempo palavras e atos não correspondem, a conta não bate e aí dizemos frases de folhetim para aliviar a dor blá, blá, blá
Verdade dói, machuca e faz sofrer, mas posso garantir que é melhor sofrer com a verdade que acreditar na mentira e depois ter que encarar a verdade, até pq mentira tem perna curta, e hora ou outra a verdade sempre aparece. É melhor desatolar antes...Puta perda de tempo!

2 comentários:

Unknown disse...

Nota musical:
Sim, eu estou tão cansada, mas não pra dizer que eu não acredito amis em você!

Unknown disse...

*mais